quarta-feira, 30 de março de 2011

Congresso de Educação do Sul da Bahia

Acontecerá nos dias 30 de junho 01 de Julho de 2011 a segunda edição do Congresso de Educação do Sul da Bahia. A programação prioriza atividades e temáticas que privilegiam a reflexão e a prática docente. O evento é aberto a educadores, estudantes de graduação e pós graduação em educação.

A programação é composta por palestras, conferências, minicursos e exposição cultural. Entre os palestrantes, destacamos a participação do Dr. Içami Tiba - autor de diversos livros, com destaque para "Quem Ama Educa". Outro destaque será a participação de Rubem Alves. Nas diversas atividades serão abordados temas ligados ao cotidiano de professores e coordenadores, especialmente nas questões inerentes à Formação e Prática.
Para obter maiores informações acesse o site:

terça-feira, 29 de março de 2011

A gestão escolar e o clima organizacional da escola

A gestão democrática tem sido bastante discutida em cursos de formação de professores, especializações, formações continuadas, etc. Concordamos que é necessário romper, a cada dia, com as posturas autoritárias que ainda permanecem no interior da escola pública e impedem a concretização de uma escola mais justa, mais inclusiva, respeitadora dos direitos humanos e construtora da emancipação humana.

Reconhecemos que o processo gestor constitui um ato político e não está descolado do projeto de sociedade, ou melhor, dos projetos de sociedade e de educação presentes no cenário social. Em linhas gerais, o gestor educacional que assume uma postura de mudança realiza o exercício de reflexão sobre sua ação, estabelece vínculos construtivos e não prescritivos com a comunidade escolar, não manipula e não busca legislar em causa própria. Tampouco utiliza a filosofia “Para os amigos, os benefícios da lei; para os inimigos, o rigor da lei”. Pelo contrário, é um gestor que se pauta pela ética na condução da sua vida.

Refletindo sobre alguns discursos em torno das competências para os gestores, observamos que a maioria dos autores concorda que as competências abaixo discriminadas são necessárias ao gestor da atualidade.

• Reconhecer o valor do trabalho do outro.

• Ter espírito de iniciativa.

• Ser responsável por suas ações e pelas do seu grupo.

• Ser aberto e reagir positivamente a mudanças.

• Fixar e atingir seus objetivos.

• Ajustar-se à dinâmica de seu grupo.

• Planejar, conceber, começar e concluir tarefas.

• Conviver com a incerteza e a complexidade.

• Ter equilíbrio emocional.

• Contribuir para o sucesso do grupo.

• Liderar sem espírito de competitividade.

Enfim, são diversas as competências exigidas para a função de gestor. Todavia, assinalamos, neste artigo, a importância do clima organizacional, ou seja, a importância de o gestor ou de a gestora saber como os professores e as professoras se sentem dentro do espaço da escola, pois isso tem impacto na atuação docente, além de outros fatores que não podemos desconsiderar (condições de trabalho, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, valorização do seu trabalho e da sua pessoa, tempo para estudar, etc.). Da mesma forma, o gestor ou a gestora necessita conhecer um pouco do perfil docente com o qual trabalha. Existem docentes e demais funcionários colaboradores que buscam contribuir para a melhoria da escola, estão presentes nas reuniões, ajudam, participam das decisões e se sentem responsáveis pela condução da escola.

São indicadores de problemas e precisam ser analisados cuidadosamente:

• O absenteísmo, ou seja, as faltas excessivas de docentes e funcionários. Isso pode se refletir em diversas situações: cansaço, nível alto de estresse, desencanto com a profissão, entre outras razões.

• A agressividade. Há funcionários que apresentam comportamento de agressividade, são rudes com os estudantes, com colegas ou com qualquer um que pareça ser um obstáculo. Existem aqueles com mania de perseguição, ou seja, sempre acreditam que as pessoas estão com segundas intenções; parecem estar sempre em posição defensiva.

• O pessimismo, isto é, alguns não acreditam e não fazem nada para melhorar a situação da escola e das relações no ambiente de trabalho.

Essas questões foram levemente abordadas para lembrar que é por meio da cooperação e do envolvimento das pessoas que o trabalho coletivo da escola pode melhorar. Todas as pessoas podem ser geradoras de uma melhor condição de convivência no trabalho. Também levantamos tais questões para enfatizar que todas as pessoas possuem suas singularidades, suas dificuldades enquanto sujeito, trazem valores do espaço privado (família) para o espaço público (escola). O conflito faz parte da vida humana, e não existem escola ideal nem sociedade ideal; vários projetos da sociedade e da escola estão presentes no cenário social. Portanto, qualquer gestor ou gestora irá lidar com a diversidade de comportamentos, com uma relação extensa de exigências quanto às suas competências.

Consideramos importante que o gestor ou a gestora, ao perceber que o clima relacional apresenta dificuldades e impossibilita o desenvolvimento do trabalho coletivo, desenvolva as seguintes atitudes:

• Propiciar condições reais para o diálogo, realizando reuniões com grupos pequenos e ouvindo as pessoas individualmente, pois, muitas vezes, o problema não está no grupo, mas localizado em dificuldades pessoais.

• Quando os problemas se apresentarem como coletivos, devem ser divididos por todo o grupo. Todos devem participar da solução de problemas.

• Buscar agir com justiça. Observar os direitos humanos dentro da escola (dos docentes, dos estudantes, dos pais, etc.).

• Respeitar as individualidades, observando os limites de cada pessoa, mas, ao mesmo tempo, acreditando em seu potencial.

• Não utilizar a perseguição como meio para atemorizar as pessoas ou imaginar que assim impõe mais respeito. Desse modo, o clima das relações irá piorar cada vez mais, uma vez que a base da confiança e da ética se fragiliza.

• Desenvolver a habilidade de escutar e discernir se as queixas são procedentes ou não. Confiar e transmitir confiança ao seu grupo.

• Desenvolver a atitude da organização e realizar reuniões marcadas com antecedência, com pauta conhecida por todos e, caso seja uma reunião deliberativa, evitar trazer assuntos que não são pertinentes para aquele tipo de reunião.

• Conhecer os aspectos físicos da escola (segurança, observância dos direitos trabalhistas, facilidades de acesso a instalações sanitárias, cantina, meios de comunicação, etc.).

• Tentar acompanhar o desempenho dos profissionais que estão apresentando problemas. Isso é necessário para que os problemas possam ser revertidos dentro do possível. Sabemos que tudo o que foi acima citado não constitui um receituário, pois várias questões envolvem o fazer docente e o clima das relações interpessoais na escola, mas esperamos ter, no mínimo, apontado algumas atitudes mais práticas que devem ser vivenciadas dentro de um contexto apropriado, adequado ao momento e às circunstâncias.


Sandra Montenegro é professora adjunta da UFPE, no Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional. E-mail: sandra.montenegro@yahoo.com.br.

Encontro do Progestão com os gestores municipais de Jequié para estudo do Módulo X

Avaliação de desempenho de professores da rede estadual

Pelo segundo ano consecutivo, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia vai realizar a Avaliação de Desempenho Docente da Carreira de Magistério para possibilitar o avanço na carreira de 3 mil profissionais, entre professores e coordenadores pedagógicos. As inscrições são gratuitas, começam no dia 31 de março e prosseguem até 8 de abril exclusivamente pela Internet, no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe) – www.cespe.unb.br. O edital foi publicado nesta quinta-feira (24/03) no Diário Oficial do Estado.

Orientações sobre o memorial


Orientação para Produção do Memorial


“Cada um de nós constrói a sua própria história e cada ser carrega em si o dom de ser capaz, de ser feliz!”
Almir Sater/Renato Teixeira


Memorial Reflexivo Individual

É um instrumento de caráter pessoal que propicia ao gestor cursista a reflexão e investigação teórica das ações, interações, sentimentos e interpretações de sua prática durante as experiências vivenciadas na formação continuada do PROGESTÃO, realizando registros dessas análises em alguns momentos do percurso.

1º Momento
• Elaboração de texto narrativo contando sobre sua trajetória escolar e profissional.

Obs. Procure enfatizar aspectos significativos de sua época como estudante e da experiência na área educacional relacionando-a com mais esse momento de formação e desenvolvimento profissional. Fale de suas idéias e expectativas em relação ao programa.

2º Momento
• Elaboração de texto narrativo onde fique explícito:
• O que você aprendeu no estudo individual e coletivo do Módulo;
• Quais dificuldades enfrentou e o que o ajudou a superá-las;
• Outros comentários ou sugestões que julgar pertinentes.


IMPORTANTE:

O memorial deverá ser elaborado a cada Módulo e entregue ao final de cada módulo.

Obs. A produção individual de cada gestor - cursista deverá ser incorporada ao Portfólio da Escola.

Para Organizar o Memorial Individual. Indicamos:

1º Apresentação Gráfica

a) Laudas: No mínimo vinte (sem os anexos), com numeração da página no sumário;

b) Formato: deve ser digitado em papel branco, formato A4, com letras na cor preta;

c) Letra: utilizar na digitação fonte Times New Roman ou Arial com fonte tamanho 16 para títulos, 12 para texto e 10 para citações, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas;

d) Espaçamento: utilizar espaço duplo nas entrelinhas do texto.

2º Estrutura do Documento

a) Páginas pré-textuais

1. Capa: apresentar o nome do Programa Progestão, Memorial, escola, local e ano.
2. Folha de rosto: apresentar o texto: Memorial apresentado ao Tutor (nome completo do Tutor) pelo cursista da Unidade Escolar (nome da escola) participante do Programa de Capacitação a Distância de Gestores Escolares - Progestão, como um dos pré-requisitos para a conclusão do curso.
3. Dedicatória (opcional)
4. Epígrafe (opcional)
5. Sumário

b) Páginas Textuais

• As incertezas iniciais: Apresentar os sentimentos e compreensão inicial sobre o programa. Expectativas sobre o impacto do Programa PROGESTÃO no âmbito escolar e desenvolvimento pessoal e profissional
• As temáticas estudadas: comentar cada módulo, a partir da sua experiência profissional;
• Os novos significados: o que é preciso re-significar e do que é necessário apropriar-se;
• As contribuições do PROGESTÃO para uma nova prática pedagógica;

c) Páginas pós-textuais

1. Referências



Bom trabalho!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Progestão Estadual realiza estudo do Módulo IX


Nos dias 23 e 24 de abril aconteceu no Colégio Luís Viana Filho em Jequié mais um encontro com os cursistas do Progestão Estadual da Direc 13.
Foram aprofundadas as discussões a respeito do conteúdo do módulo IX: Como desenvolver a avaliação institucional da escola?
Vale destacar um dos momentos mais significativos: a socialização das atividades.Como sempre, tem sido apresentadas experiências muito valiosas, servindo de incentivo e ânimo uns aos outros.

"A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, não apenas espelho. Precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la criando enfoques, perspectivas, mostrando relações, abrindo significados.”

Mód. IX PROGESTÃO—pág. 41

quarta-feira, 23 de março de 2011

Reunião de alinhamento com tutores





Aconteceu no dia 22 de março no NTE-06, reunião de alinhamento com as multiplicadoras regionais e tutores da Direc 13.
O encontro foi marcado pela alegria do reencontro e pelo compromisso de todos que levam o Progestão adiante em 14 municípios.

Colégio Estadual Duque de Caxias recebeu selo nacional pela Igualdade Racial

O Colégio Estadual Duque de Caxias, localizado no município de Jequié, recebeu no dia 21 de março em Brasília, o Selo Educação para a Igualdade Racial 2010, uma iniciativa da Secretaria de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A escola, que está inserida em uma comunidade quilombola, foi selecionada, nesta modalidade, pela implementação de políticas educacionais curriculares que valorizam e fortalecem a autoestima dos estudantes negros, e está de acordo com a lei nº 10.639/03. O selo tem o objetivo de contribuir para a construção, em sala de aula, de conhecimentos que chamam a atenção para o patrimônio histórico e cultural dos povos negros no Brasil e na África.
Ficamos imensamente felizes com essa vitória. Parabéns pela conquista!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Atenção tutores: encontro presencial!!!

Reunião de avaliação e planejamento


As multiplicadoras regionais do Progestão, Cristiane Almeida, Kátia Andrade e Silvana Pereira, juntamente com a tutora do Progestão Estadual Rose Cláudia Andrade, participaram de um encontro para planejamento, avaliação e formação do Progestão nos dias 10 e 11 de março de 2011 no IAT em Salvador.
Foram apresentadas as diretrizes para o Progestão em 2011 e foi feito o aprofundamento dos módulos III e VIII.
Sem dúvida foi um momento muito enriquecedor e energizante, pois é maravilhoso estar ao lado de colegas tão competentes e compromissados.

7 pecados da reunião pedagógica

A revista Nova Escola/Gestão Escolar traz como matéria de capa da edição dos meses Fev/Mar "7 pecados da reunião pedagógica". E aponta como os principais "erros" de uma renião pedagógica os seguintes fatores:

1. Participação facultativa
2. Ausência de regularidade das reuniões
3. Inexistência de plano anual de formação
4. Indefinição de pautas
5. Inadequação do espaço
6. Uso de atividades de motivação
7. Dispensa dos alunos

Para saber mais acesse: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/7-pecados-reuniao-pedagogica-coordenacao-619473.shtml